Nos últimos anos a psicologia passou a ser muito mais levada a sério pela população do que como era antigamente, a adesão aos mais variados modelos de tratamento seguem crescendo em condições normais, mas o papel dos profissionais de psicologia ficou muito mais em evidência após este longo período de isolamento praticado em todo o mundo.
O terapeuta passou a ser mais importante à medida em que os problemas foram aparecendo na vida da maioria das pessoas. Conviver diariamente sob a incerteza da situação mundial, ouvir diversas informações e a maioria ser ruim, ter seu emprego em risco, preocupação com familiares que podem ter algum tipo de risco com a doença, a ausência do entretenimento coletivo, impossibilidade de estar junto da sua família, entre diversos outros motivos fizeram as pessoas adoecerem psicologicamente, entre estas doenças destacamos agora uma síndrome que assolou a humanidade nos últimos anos.
Segundo o DSM o (TP) Transtorno do Pânico é caracterizado por crises sequenciais e recorrentes de ansiedade seguidas de fortes sensações de medo e mal-estar físico e mental. Eles acarretam ao paciente um intenso sofrimento psicológico, capaz de mudar seu comportamento em diversas ocasiões, desde as mais naturais até as mais pouco praticadas.
Isso se deve ao medo e angústia gerados na pessoa, ela tem medo de que algo de ruim possa acontecer ou se repetir - varia de cada pessoa e cada vivência - levando diversos pacientes às unidades de pronto atendimento à saúde para relatarem seus sintomas e encontrar alguma solução de um especialista.
Isso ocorre quando a nossa região central do cérebro - chamada como “tronco cerebral” - é responsável pelo controle das nossas emoções e liberação de adrenalina, o hormônio que deixa nosso corpo preparado para se sair da melhor maneira possível de uma situação de perigo iminente. No transtorno do pânico esse controle é “desregulado”, fazendo com que nós fiquemos em estado de alerta prontos para reagir com ímpeto em situações das mais adversas, deixando o sujeito com mal-estar ou medo.
Para ter um embasamento mínimo para poder desconfiar se você ou alguém próximo está com TP, basta que você tente identificar alguns sintomas característicos deste problema em você mesmo ou em terceiros: aceleração repentina dos batimentos cardíacos, aceleração repentina da respiração, falta de ar, pressão, dor no peito, suor frio, palidez, tontura, calafrios, náuseas, formigamentos, pernas bambas, tremores, ondas de calor, medo de perder controle sobre uma situação importante, medo de perder o controle sobre si mesmo, desmaios ou vômitos quando se encontrar no pico da crise.
Entre os acontecimentos vivenciados que podem motivar essa doença em alguma pessoa, podemos destacar as situações de estresse extremo, como por exemplo assaltos, acidentes de trânsito, perdas, sustos muito fortes com situações das mais delicadas, crise financeira, entre outras. Além disso, podemos citar problemas causados na infância, separações conjugais, perdas familiares, problemas graves de saúde, entre outros gatilhos emocionais.
Vale lembrar que pessoas cujo os pais apresentam algum tipo de transtorno de ansiedade são mais suscetíveis a ter este tipo de problema.
O tratamento é feito com um psicólogo para síndrome do pânico em sessões de terapia para estresse pós-traumático combinados com indicações de remédios para controlar os impulsos cerebrais desregulados.
A duração deste vai depender da evolução do paciente aos olhos do psicólogo, isso está relacionado às condições em que o paciente se encontra, o que ele precisa fazer para ser curado e principalmente o tamanho da sua dedicação e entrega ao procedimento. Afinal, você não terá resultados se não houver investimento.
Precisando de psicólogo para síndrome do pânico. Entre em contato com a Elisa Hull!
Elisa Hull é Psicóloga e Psicanalista, atende pacientes de maneira presencial e virtual!
Agende a sua consulta!
Tel : 55 (19) 99838-3391